A ordem de prioridades neste momento de retomada das atividades econômicas em Porto Alegre é: a volta às aulas, setores que estão parados desde março - como eventos - e então novas liberações para o comércio. Foi isso que sinalizou à coluna o prefeito Nelson Marchezan Junior em conversa no início da tarde após mais uma reunião do comitê de enfrentamento ao coronavírus na Capital.
Ele evita dar datas ou detalhes, mostrando que não há definições. Marchezan reforça que as energias de negociação com o governo do Estado e de projeções de impacto na saúde estão voltas para a retomada do ensino mesmo. Acrescenta acreditar, inclusive, que movimentará a economia.
- Acredito que a própria volta às aulas irá movimentar a economia também. E não falo só das escolas, mas dos pais que poderão voltar a trabalhar por terem onde deixar as crianças.
O prefeito disse ainda que pretende avaliar o impacto na covid-19 que terá a retomada das escolas:
- Gostaríamos de ter certeza. Estamos tentando, ao menos, errar menos. Só não queremos um retrocesso no final do ano com avanço do vírus. Eu acho que não teremos, estamos trabalhando para isso.
A coluna questionou se havia previsão de atender às últimas reivindicações do varejo da Capital. Um documento entregue há pouco mais de duas semanas para a prefeitura pedia novas liberações, com ampliação do horário das lojas de rua para 19h e dos shoppings para 22h. Também propõe a autorização do domingo para shoppings. O prefeito não deu datas, mas afirma que está sendo analisado.
Alguns lojistas se manifestam contra a ampliação de funcionamento. Dizem que teriam que contratar mais funcionários e que a venda não justifica. Outros são a favor. Afirmam que é preciso trazer de volta o hábito de o consumidor ir até as lojas, que será um trabalho gradual como foi quando o comércio começou a abrir aos domingos após negociação de anos. A proposta de ampliação enviada à prefeitura foi assinada pelo Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (SindilojasPOA) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto ALegre (CDL POA), junto com a entidade que representa os shoppings, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da colunista
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