Será oficializada nesta sexta-feira (25) a construção da nova fábrica do Grupo Herval. A unidade terá 54 mil metros quadrados e ficará junto da planta que já existe em Dois Irmãos, no Vale do Sinos. Mais detalhes serão divulgados ao longo do dia. A direção da empresa tem reunião com o governo do Estado. A coluna havia antecipado o investimento em nota ainda no início de setembro.
O Grupo Herval foi fundado há 60 anos e tem 7 mil funcionários. Trabalha com 20 marcas em 14 empresas que incluem indústria, comércio e serviços, como consórcios, seguros, construção e financeira. Entre elas, as marcas já bem conhecidas no varejo taQi e iPlace.
No ano passado, a família Seger comprou o que faltava e passou a controlar 100% das operações do Grupo Herval. Junto com outro sócio, adquiriram a parte que pertencia à família Grings.
Atualização: Presidente do Grupo Herval, Agnelo Seger, conversou com a coluna no início da tarde, confirmando que será um prédio novo, mantendo o atual em funcionamento. O aporte financeiro será de R$ 75 milhões, destinado à operação industrial do grupo e de olho em boas perspectivas para a exportação. A obra já começou e a ideia é iniciar a operação em parte da nova estrutura já na metade de 2021.
- Se todo mundo voltar agora do home office, não tem cadeira para todos - brincou o executivo, contando que a ampliação também aumentará o espaço destinado ao administrativo.
De maio até agora, o Grupo Herval contratou 417 pessoas. Foram empregos criados tanto na indústria quanto no varejo. Segundo Seger, aumentou a demanda pelos mais diversos produtos.
- Desde agosto, estamos com a venda suspensa na indústria. Há carência no mundo inteiro por matéria-prima. É uma situação geral. Falamos com fornecedores na Alemanha, Espanha, México... Houve um represamento de consumo.
O presidente do Grupo Herval acredita que o ajuste ocorrerá ao longo de 2021. A dúvida só é em relação ao patamar.
- Se voltar ao patamar do início do ano, está ótimo.
Agnelo Seger projeta o lançamento de uma nova plataforma de e-commerce. Foi um diferencial na pandemia para manter a venda do braço de varejo do grupo. O executivo acredita que parte do consumo continuará online.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da colunista
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.