Os R$ 600 mensais distribuídos pelo auxílio emergencial do governo federal aumentaram em 6% a renda domiciliar per capita na região Sul do país. É o que mostra o estudo do JP Morgan sobre a distribuição e o impacto da medida de estímulo tomada na pandemia para garantir renda e movimentar o consumo na crise. O avanço no Sul é interessante, mas é o menor do país. A média nacional traz alta de 12%, com o maior aumento da renda verificado no Nordeste.
Brasil +12%
Nordeste +26%
Norte +24%
Centro Oeste +9%
Sudeste +8%
Sul +6%
Apesar da alta menor, a renda no Sul é a maior das cinco regiões. Segundo o JP, passou para R$ 1.494 por mês, contra R$ 868 do Nordeste, que tem o maior aumento com o auxílio, mas segue a menor do país. O rendimento domiciliar per capita é a divisão do total da renda dos moradores pelo número de pessoas que vivem na habitação.
Segundo o banco de investimentos, o varejo de alimentos e o de medicamentos são os mais beneficiados. A aposta é na continuidade do pagamento do auxílio emergencial. Fala-se na redução do valor mensal para R$ 200. Vai ser difícil não prorrogar o benefício enquanto a pandemia continuar, mas também será complicado para as contas públicas.
E tem ainda o efeito político do auxílio, como analisa a colunista Rosane de Oliveira: Auxílio emergencial é um dos principais responsáveis pelo aumento da popularidade de Bolsonaro
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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