A inflação de Porto Alegre medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) perdeu força e ficou em 0,33% na última divulgação. Mas chamou a atenção que há um grupo de despesas que registra deflação há, pelo menos, cinco semanas consecutivas. É o de vestuário, que engloba roupas, calçados e acessórios, entre outros.
Os preços, inclusive, vêm intensificando a queda. Na última semana, o recuo médio registrado pela FGV é 1,19%. O setor de confecções foi um dos mais afetados pelas restrições determinadas durante a pandemia. Baixo consumo pressiona redução de e antecipa liquidações. Além disso, o segmento ainda enfrenta uma barreira para emplacar vendas pela internet. O consumidor, por mais que esteja se adaptando, quer experimentar as roupas.
Houve ainda, claro, uma mudança no tipo de roupas e calçados comprados durante o estímulo ao isolamento social. Pijamas dispararam na procura pelos consumidores. Além deles, itens confortáveis para ficar em casa despontaram nas vendas e também tornaram-se, com o passar dos meses, a aposta das lojas e das indústrias. Para quem reagiu rapidamente, claro.
- Estamos vendendo outro tipo de vestuário. Menos moda. Mais útil, funcional, para ficar em casa, reposição - complementa o presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Sérgio Galbinski.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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