O Rio Grande do Sul perdeu 9,7 mil lojas no segundo trimestre de 2020. O dado foi enviado à coluna pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para o levantamento, a CNC considera estabelecimentos que geram, ao menos, um emprego. No país, o saldo negativo entre as aberturas e fechamentos ficou em 135,2 mil operações entre abril e junho. Foi um recorde, batendo até mesmo a crise de 2015-2016.
O pior resultado foi identificado em São Paulo, com 40,4 mil pontos de venda encerrando as atividades. Em seguida, estão Minas Gerais, Rio de Janeiro e, então, o Rio Grande do Sul.
Apesar do quadro grave do varejo, a recuperação das vendas tem surpreendido positivamente o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Bentes. Ele destaca o menor índice de isolamento social das últimas semanas, o aumento do e-commerce e, principalmente, o auxílio emergencial que elevou a renda de boa parte da população no período.
- A recuperação em "V" do volume de vendas do setor deverá se consolidar já no início do segundo semestre - projeta Bentes. A letra é usada para simbolizar uma forte queda seguida por uma recuperação na mesma intensidade e que ocorre em um curto prazo.
A pandemia do coronavírus foi declarada na metade de março. Os efeitos na economia se concentraram no segundo trimestre do ano, com impactos sendo amenizados com a retomada das atividades econômicas nas últimas semanas. Sobre isso, leia também: O que esperar da reunião do prefeito Nelson Marchezan com empresários de Porto Alegre
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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