Tradicional marca de calças jeans dos anos 80 e 90, a Wrangler voltou a ser vendida no varejo do Rio Grande do Sul. O retorno começou aos poucos, há cerca de um ano, e agora os produtos estão aparecendo com mais força. Quem cantou a pedra para a coluna foi o empresário Carlos Klein, proprietário de uma das lojas que comercializa a marca, a Via Condotti.
Mas por que a marca tinha sumido? Por quase 20 anos, a Wrangler apostou no mercado chamado de western, que é aquele estilo cowboy. Com isso, focou as vendas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Recentemente, no entanto, voltou a produzir calças para o estilo urbano e, com isso, está reconquistando mercados.
— Até 1999, a marca era licenciada para a Hering do Brasil, que só trabalhava com mercado urbano. Só que a dona da marca veio para o Brasil, assumiu as operações da Wrangler e focou no mercado western. Agora, houve um novo reposicionamento, voltando para os outros mercados — explicou o gerente nacional de vendas da Wrangler, Ronald Grunwald, ao programa Acerto de Contas (domingo, às 6h, na Rádio Gaúcha).
Como já faz algum tempo dessa expansão, já é possível avaliar alguns resultados. E Grunwald garante que estão bem acima da média.
— Temos até dificuldade em cumprir todas as entregas. Por isso, precisamos ter uma expansão controlada. A marca quer entrar no mercado nordeste a partir de janeiro do ano que vem, e só não entraram pela capacidade produtiva — explica o gerente.
Devido ao aumento de demanda, inclusive, a Wrangler inaugurou mais uma fábrica em Colatina (ES). A ideia, porém, não é abandonar o mercado western, que também tem crescimento de vendas. No Rio Grande do Sul, é possível encontrar Wrangler nas lojas da Via Condotti, no Shopping Total e Canoas Shopping.
— Nossa empresa fechou uma parceria com a Wrangler. Assim, onde tem Via Condotti, só a loja pode vender roupas da Wrangler — diz Carlos Klein, dono da loja.
Saiba mais, no programa Acerto de Contas. Domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha. Ouça aqui:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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