Fechada a temporada de divulgação de resultados das empresas de capital aberto, a Economática fez os tradicionais rankings de maiores lucros e prejuízos entre as companhias que tem ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo, a B3. Na lista negativa, há uma gaúcha em destaque e não é a primeira vez. A CEEE-D teve o sexto maior prejuízo no segundo trimestre do ano.
A empresa de energia elétrica com atuação no Rio Grande do Sul ficou com o resultado negativo em R$ 227,019 milhões. Apesar do prejuízo alto, o montante total é menor do que no mesmo período do ano passado, quando superou R$ 473 milhões.
Segundo o levantamento da Economática, a Oi Brasil é a empresa com maior prejuízo no segundo trimestre de 2019, com quase R$ 1,56 bilhão. Foi seguida pelo Carrefour, com prejuízo de R$ 494 milhões.
De olho na CEEE
Analistas do mercado financeiro já trabalham com a ideia de que a CPFL Energia será a maior interessada na CEEE, com privatização prevista para 2020. Além de opiniões coletadas pela coluna Acerto de Contas de que a empresa faria a oferta mais forte pela estatal gaúcha, a análise apareceu agora em relatórios de bancos. São documentos tradicionais que destrincham os balanços e trazem expectativas para empresas com capital aberto, ou seja, ações negociadas na bolsa de valores.
Destaque para a possibilidade de sinergia de operações, já que a CPFL já é dona de outras empresas de energia no Sul. Isso significa também uma consolidação no mercado local, o que é bem visto por investidores. Saiba mais: Mercado financeiro já aposta em quem fará melhor proposta para comprar a CEEE
