Duas pesquisas divulgadas nesta terça-feira (25) apontaram deflação para o consumidor de Porto Alegre. Uma delas é da Fundação Getúlio Vargas. O Índice de Preços ao Consumidor calculado na última semana ficou em -0,17%.
O indicador considera a variação de preços dos últimos 30 dias. Considerando a queda e o peso do item no cálculo, o preço da gasolina foi a principal influência no recuo. A redução média no período foi de 3,32%, segundo a FGV. Em segundo lugar, a tarifa de eletricidade residencial. Não houve reajuste da concessionária, mas há os tributos da conta de luz que têm variação mensal.
O outro índice que apontou deflação, e ainda mais intensa, foi o IPCA-15, calculado pelo IBGE e considerado o indicador oficial de inflação no país. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, ficou em -0,21%. Com isso, o acumulado de 12 meses recuou para 3,97%. Ainda acima, no entanto, da média nacional, que é de 3,84%.
Na pesquisa do IBGE, a deflação de Porto Alegre foi a mais intensa entre as onze pesquisadas. Os principais motivos foram a queda no preço das frutas (-12,71%) e da gasolina (-2,64%).
Índice nacional
Pelo segundo mês consecutivo, o preço dos alimentos deu espaço para a desaceleração da inflação, indicou o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (25). O indicador teve alta de 0,06% em junho, frente a maio, enquanto no acumulado de 12 meses, a inflação fechou em 3,84%. A taxa foi a menor para um mês de junho desde 2006 (-0,15%).