Um comunicado publicado durante toda a última semana em Zero Hora deixou os leitores da coluna Acerto de Contas intrigados. O texto é de uma decisão judicial contra a rede de supermercados Walmart.
O documento, conforme reproduzido aqui pela coluna, lista as condenações. Entre elas, não vender mais os produtos referidos inicialmente na ação judicial. Também determina a publicação da sentença em jornais de grande circulação. Só que não dá detalhes do que efetivamente foi praticado contra o consumidor, que não entende coisa alguma da publicação.
A coluna foi atrás da informação. Como é uma ação civil pública do Ministério Público Estadual, entrou em contato com o órgão. Foi informada, então, de que é uma ação ajuizada há uma década, em 2009, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foi motivada pela venda de chocolates com data de validade vencida, o que gerou uma autuação em 2008. A tramitação durou anos porque houve vários recursos de decisões judiciais.
Procurado para um posicionamento, o WMS Supermercados, razão social do Walmart, enviou a seguinte nota:
“A companhia está cumprindo a sentença de um processo de 2008, que determina a publicação de um a pedido em jornais de grande circulação sobre o episódio”
O Walmart é dono de marcas como BIG e Nacional. Há poucos anos, iniciou um enxugamento da rede no Brasil, além da transformação das lojas para o conceito norte-americano. Mais recentemente, teve a operação vendida para o fundo de investimentos Advent, que também é dono da Quero-Quero.