A prefeitura de Porto Alegre busca uma fábrica de software para um contrato de três anos, prorrogáveis por mais dois anos. O valor não é divulgado para não direcionar as propostas, mas são 120.500 horas de desenvolvimento, conforme antecipado ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha).
Uma consulta pública sobre o assunto foi realizada ainda em 2018, quando cinco empresas participaram das discussões, conta o diretor-técnico da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa), Alexandre Horn. Agora, foi publicado o processo de contratação no Diário Oficial do Município de Porto Alegre.
— O objetivo é atender à demanda reprimida. Atualmente, a prefeitura e as secretarias nos pedem o dobro do que a equipe da Procempa tem capacidade de fazer - conta Horn.
Questionado pela coluna, Horn deu alguns exemplos do que a fábrica dará prioridade para atender. Entre eles, estão softwares para cercamento eletrônico, monitoramento de índices de criminalidade e concessão de alvarás, além do gerenciamento de consultas e internações da rede de saúde.
— O processo de concorrência ocorre em 17 de abril, até quando as empresas podem apresentar as propostas e documentos. A disputa vai considerar qualidade técnica e preço — avisa o diretor da Procempa.
É a primeira contratação externa de uma fábrica de software feita pela Procempa.
— A iniciativa faz parte do processo de desestatização da prefeitura, permitindo respostas mais rápidas, efetivas e inovadoras aos desafios dos dias de hoje — diz o prefeito Nelson Marchezan Júnior.
Ouça mais detalhes na entrevista de Alexandre Horn ao programa Acerto de Contas, (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):