A economia do Rio Grande do Sul fechou 2018 com crescimento de 1,7%. O avanço ficou acima da média nacional, que foi de +1,1%, e foi o segundo ano consecutivo de crescimento. Em 2017, a alta chegou a 2,9%.
O maior crescimento foi no Amazonas, com avanço de 3,5% estimulado pela produção de televisores para a Copa do Mundo. Já o pior desempenho veio do Rio de Janeiro, -0,9%. O Estado vem sentindo impactos da redução de investimentos na área de petróleo e gás, além da crise nas finanças públicas.
Os dados são calculados pelo Banco Central e consideram o desempenho dos principais setores da economia. Segundo o IBGE, o varejo vendeu 5,3% mais no Rio Grande do Sul. Houve resultado positivo também na indústria, que elevou a produção em 5,5%.
Por outro lado, o setor de serviços teve o quarto ano de taxa negativa. O recuo foi de 1,7%. Economista-chefe da CDL Porto Alegre, Oscar Frank também observa que a produtividade da safra agrícola caiu 6,5%.
Apesar do crescimento, o economista pondera que a distância para o nível mais alto da série do Banco Central ainda é de 6,5%. O pamatar foi alcançado em outubro de 2013.
— É preciso avançar para devolver integralmente todas as perdas registradas na grande recessão de 2015 e 2016 — complementa Oscar Frank.
Dezembro
Em dezembro, a economia gaúcha recuou 1,7% sobre novembro, com ajuste sazonal feito pelo Banco Central. Na comparação com dezembro de 2017, a queda foi de 0,2%.
PIB
Com uma metodologia de cálculo diferente do Índice do Banco Central (IBC), o Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado pelo IBGE somente em março.