O litro da gasolina comum oscilou R$ 0,626 nos postos de combustível do Rio Grande do Sul em 2018. A pesquisa da Agência Nacional do Petróleo encontrou médias semanais de R$ 4,327, em março, até R$ 4,953, em outubro.
O ápice do levantamento foi alcançado pouco depois de a Petrobras iniciar os cortes nas refinarias em setembro. O movimento acompanha o dólar ao longo do ano. A desvalorização do real em relação à moeda norte-americana disparou com impacto da incerteza eleitoral no Brasil e da pressão internacional. A atual política de preços da Petrobras repassa com mais frequência as oscilações no mercado mundial, como dólar e preço do petróleo.
O último levantamento, no entanto, apontou que a gasolina fechou o ano em queda. A média encontrada na última semana de dezembro nos postos gaúchos foi de R$ 4,50, contra os R$ 4,33 da primeira pesquisa do ano. Foram pequisados preços em 363 postos.
Ou seja, a gasolina subiu 3,9% no acumulado do ano, que é, acreditem, abaixo da inflação do período. Em Porto Alegre, o Índice de Preços ao Consumidor fechou 2018 em 4,6%.
Importante lembrar que a inflação mede a variação de preços. Não quer dizer que a gasolina está barata, indicando apenas que subiu menos que outros itens que puxaram o índice de preços para cima. Destaque para a conta de luz e os planos de saúde.
A tendência é que a gasolina continue caindo para o consumidor. Distribuidoras já enviaram aos postos nesta semana tabelas com preços menores. Além disso, o movimento de preços da gasolina nos Estados Unidos aponta para novas reduções também pela Petrobras nas refinarias.