Parecia perto de terminar, mas a novela dos free shops terrestres brasileiros continua. A lei foi aprovada em 2012 e ainda não foram abertas as lojas francas.
Em tese, a última coisa que faltava era o software que fiscalizaria as vendas nas lojas. Estava prometido para abril e desde então vai e vem entre Receita Federal e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
- Nos parece enrolação - foi o desabafo enviado para a coluna Acerto de Contas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Livramento, Calico Grisolia.
Conhecida por indicadores econômicos mais fracos, a região de Fronteira tinha se abraçado na abertura dos free shops, que estava sendo prometida ainda para 2018. Segundo Grisola, a demora está atravancando investimentos.
- O DFA tem um imóvel "reservado" e não fecha negócio esperando o software. É muita enrolação por um software.
Portaria publicada em junho aumentou o número de cidades aptas para free shops brasileiros. No entanto, também prorrogou a cota de US$ 300 para compra nas lojas do exterior, que cairia quando os free shops brasileiros fossem criados.