O Rio Grande do Sul fechou o primeiro trimestre do ano com a terceira menor taxa de desemprego do país. Segundo a pesquisa do IBGE, ficou em 8,5%, índice que é calculado considerando quem tem um trabalho dentro do grupo que está ocupado ou buscando um emprego. A menor fica em Santa Catarina, onde foi de 6,5%.
No entanto, houve um aumento na comparação com o último trimestre de 2017, quando a taxa de desemprego era de 8% no Rio Grande do Sul. No entanto, está menor do que no mesmo período do ano passado, quando foi de 9,1%.
A população estimada sem emprego ficou em 510 mil pessoas. No trimestre anterior, estava em 486 mil. No mesmo período do ano passado, no entanto, eram 560 mil desempregados no Estado.
Houve uma extinção de 120 mil postos de trabalho. Tradicionalmente, há uma redução nesta época com a dispensa dos contratados para o final de ano, seja no comércio ou em outros segmentos. No entanto, o Estado segue longe dos patamares anteriores à crise econômica.
A redução ocorreu mais intensamente na categoria de empregados sem carteira assinada. Mas caiu também o número de empregadores, também considerados na pesquisa do IBGE.
A volta do aumento do desemprego preocupa diversos setores da economia. Nessa quarta-feira, a coluna Acerto de Contas divulgou o aumento da inadimplência no Rio Grande do Sul. Quase 3 milhões de gaúchos estão com o nome sujo. O dado é da Serasa Experian, que atribui a situação diretamente à piora do mercado de trabalho.