Crescimento acelerado exige profissionais, e a saída da Egali Intercâmbio foi recontratar ex-funcionários. A prática não fazia parte da política da empresa há quatro anos. Um, para evitar a criação de clima ruim com quem ficou na empresa. Dois, juridicamente, pode ser interpretado como simulação para resgate de FGTS e seguro-desemprego.
— Mas a necessidade nos fez abrir a exceção por um período de dois meses. Quebramos esse paradigma e os ex-funcionários serão treinados em São Paulo, com um bom acompanhamento de performance. Mais de 20 ex-Egali já manifestaram interesse em voltar — explica o sócio Guilherme Reischl.
Essa situação surge da meta da Egali para 2018, de abrir 61 lojas, chegando a um total de 203. Na última semana, foi inaugurada a primeira unidade própria da agência de intercâmbio na Argentina, o 14º país a ter uma operação da empresa. A Egali tem sede em São Paulo e também em Porto Alegre, onde fica o outro sócio, Cristiano Martins.
Ouça a entrevista com sócio da empresa:
Critérios para recontratar:
Qualquer empresário sabe que recontratar ex-funcionários é delicado. A Egali estabeleceu, então, algumas regras:
1 - Avaliar a performance e o motivo da saída. Pessoas que pediram demissão ou foram dispensadas por baixo desempenho podem participar. Ex-funcionários que tiveram problemas de postura não são bem-vindos.
2 - A pessoa deve retornar ao cargo que saiu. Não pode assumir posições superiores à que ocupava.
3 - Não serão recontratados os que saíram há menos de seis meses.
4 - O candidato participará de todo o processo seletivo do zero.