Depois de amargar meses e até anos de resultados negativos durante a crise econômica, a venda de caminhões e ônibus disparou no Rio Grande do Sul. São segmentos importantes e, principalmente no caso dos caminhões, são termômetros da economia. Empresas não trocam ou aumentam frota quando não sentem segurança de investir no negócio.
Os dois primeiros meses do ano acumularam alta de 47% na venda de caminhões, conforme os dados de emplacamento de veículos. Foram 642 unidades. A estatística mostra ainda aumento de 68% na venda de implementos rodoviários.
Já no segmento de ônibus, o aumento atingiu 125%. Foram vendidos 128 veículos.
— A compra de um caminhão é feita com base na necessidade e não no impulso. Apesar de parecer prematuro julgar o ano como um todo ainda nos primeiros meses, sendo também ano de eleição, estamos otimistas quanto à melhora da economia — diz Fernando Esbroglio, presidente do Sindicato das Concessionárias de Veículos do Rio Grande do Sul.
Mas... ainda estamos muito longe do patamar antes da crise econômica. Em 2013, no mesmo período, foram vendidos 1,8 mil caminhões. Ou seja, quase o triplo. Muito mais ônibus também, foram 272, o dobro de janeiro e fevereiro de 2018.