Fábio Prikladnicki
Nilton, um dos nossos professores de História no colégio, era uma figura. Entrava em sala de aula batucando com uma caneta e cantarolando alguma coisa de Chico Buarque ou Deep Purple, se bem me lembro do repertório. Era dos raros professores que conquistaram respeito, admiração e simpatia dos alunos. Isso não era tarefa fácil. Estávamos no final dos anos 1990, a poucos passos do vestibular, e não nos importávamos muito com História, como diz aquela música dos Ramones. Com Nilton, aprendemos a gostar.
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