Sandro Orlandelli, coordenador técnico demitido pelo Inter em maio de 2023, entrou com uma ação na Justiça cobrando R$ 4,9 milhões do clube. Além de saldo salarial, férias proporcionais e 13º salário proporcional, ele pede o pagamento da multa contratual, que previa a quitação do valor total do restante do contrato em caso de demissão no primeiro ano do vínculo.
Esta é a lista dos pedidos que constam na ação judicial:
- Pagamento de saldo salarial;
- Pagamento de 13º salário proporcional relativo a 2022;
- Pagamento de 13º salário proporcional relativo a 2023;
- Pagamento de férias proporcionais acrescidas do terço constitucional;
- Pagamento de multa contratual.
A maior parte do valor da ação se refere ao pedido do pagamento da multa rescisória. No contrato estava determinado que seria necessário pagar o valor total dos salários até dezembro de 2024 se uma das partes fizesse o rompimento do vínculo no primeiro ano de trabalho (2023).
O salário de Sandro Orlandelli era de R$ 175 mil por mês no primeiro ano de contrato, e seria de R$ 200 mil por mês no segundo ano (2024). Como ele foi demitido em 2023, está cobrando o valor integral da quantia prevista até o final de 2024. Em caso de demissão no ano seguinte, a multa seria o equivalente a dois salários.
O profissional foi contratado pela atual gestão em dezembro de 2022, e desligado do clube em maio de 2023. Nas suas atribuições estavam previstas atividades como interface técnica entre a estratégia do departamento de futebol e a comissão técnica do elenco profissional, liderança dos processos de saúde e performance, garantia da replicação destes processos para as categorias de base, elaboração do planejamento anual, análise e avaliação de contratações, entre outras funções.
No Inter, a informação é de que o processo está sendo analisado. Quando houver uma manifestação oficial do clube, a coluna será atualizada.