As imagens dos ferimentos de Villasanti dentro do ônibus do Grêmio provocaram uma reação de preocupação, pela gravidade do que aconteceu do lado externo do Beira-Rio, com o arremesso de pedras em direção ao veículo que conduzia a delegação gremista.
No momento em que o objeto atingiu o jogador, houve desespero dentro do ônibus. Os demais atletas começaram a gritar e pedir atendimento para o companheiro.
Imediatamente o médico Márcio Dornelles estancou o sangue. E este detalhe chamou a atenção de quem estava dentro do ônibus. As imagens divulgadas mostraram Villasanti com o rosto limpo. Mas logo depois do impacto havia muito sangue espalhado no rosto, nas roupas e no banco onde ele estava sentado.
Um outro detalhe importante é que existe uma convicção dentro do Grêmio, após conversa com especialistas, de que a película no vidro do ônibus foi determinante para amortecer a força do impacto da pedra em Villasanti. Se não fosse a película, o quadro poderia ser bem pior.
Além disso, o rápido atendimento foi fundamental. Logo depois de estacionar no Beira-Rio, uma ambulância levou o paraguaio para o Hospital Moinhos de Vento. Lá, os médicos já aguardavam o jogador com toda a estrutura pronta para realização de exames. Esta velocidade foi fundamental para o desfecho positivo. Villasanti recebeu alta e existe a possibilidade de ficar à disposição para a estreia na Copa do Brasil, na terça-feira (1º).