O futuro de Paolo Guerrero no Inter é algo imprevisível. No momento, existem dois cenários. O primeiro é ele cumprir o contrato até 31 de dezembro e depois ser liberado. O segundo é ser incluído em alguma negociação para a chegada de um reforço. É o que foi tentado com o Corinthians, antes da definição do empréstimo de Bruno Méndez.
Se ficar, Guerrero ainda terá que recuperar espaço no Beira-Rio. Atualmente ele está em recuperação após artroscopia no joelho direito. Por isso, não foi convocado para a Copa América.
No Inter, após o frustrado pedido de rescisão de contrato, precisará ganhar novamente a confiança do torcedor. Quando voltar, vai aguardar a oportunidade, pois está atrás de Yuri Alberto e Thiago Galhardo na hierarquia de centroavantes. É claro que com Diego Aguirre ele poderá viver um novo momento.
De qualquer maneira, os últimos meses de contrato de Guerrero no Inter mostram uma realidade bem diferente de tudo que se imaginou quando ele foi contratado.
E, pela situação atual, me parece que a melhor alternativa era ter aceitado o polêmico pedido de rescisão de contrato feito no mês de maio. Neste caso, a economia poderia chegar a R$ 7 milhões, sem o alto custo do centroavante até o final do ano.