A morte de Diego Armando Maradona chocou o mundo. O futebol ficará de luto, mas as imagens da genialidade dele em campo ficam eternizadas. O craque teve momentos de brilho, especialmente no Napoli e com a camisa da seleção da Argentina. Mas também jogou no clube do seu coração, o Boca Juniors, além das passagens por Argentinos Juniors, Barcelona, Sevilla e Newell's Old Boys.
Por tudo o que representa no futebol, clubes do mundo inteiro tentaram a sua contratação. Maradona foi o sonho de consumo de dirigentes e empresários. E no Brasil não foi diferente. Obviamente que trazer ele no auge era algo impossível. Mas em alguns momentos, especialmente na parte final da carreira, várias tentativas foram feitas.
Conversei com empresários que atuaram com força no mercado nacional da década de 1990. Este foi o período em que alguns clubes sonharam com Maradona. Em 1991, quando estava no Napoli, foi suspenso por 15 meses pelo uso de cocaína.
Voltou ao futebol em 1992, jogando no Sevilla. Em 1993, voltou para a América do Sul para defender o Newell's. Foi neste momento em que o Flamengo tentou a sua contratação, mas esbarrou na falta de acerto financeiro. São Paulo e Palmeiras também fizeram sondagens.
Em 1995, foi a vez do Santos. Com o apoio de Pelé, foi feita a tentativa de uma contratação que seria histórica. Mas, naquele ano, a opção foi voltar para o Boca Juniors.
Por aqui, o Grêmio também sonhou com esta possibilidade. Em 1993, o nome de Maradona surgiu em algumas reuniões no Olímpico. Mas, diante da dificuldade, a ousada ideia nem foi levada adiante.