O meio-campista Diego Rosa, vendido pelo Grêmio ao Grupo City, acionista do Manchester City, segue em Porto Alegre, treinando, mas sem qualquer perspectiva de ser aproveitado no grupo principal.
O contrato de venda já foi assinado, porém o jogador só vai viajar para a Europa em janeiro de 2021. Nos próximos dias, deverá ser definido em qual clube do grupo ele vai jogar em um primeiro momento.
Os principais candidatos são o Lommel SK (Bélgica), Girona (Espanha) e Troyes (França). No total, o conjunto empresarial, ligado ao governo dos Emirados Árabes, possui dez equipes de futebol espalhadas pelo mundo, mas a prioridade é colocar Diego Rosa na Europa, para se adaptar ao estilo de futebol do continente.
No final deste mês, o atleta completa 18 anos. Ele vai se despedir sem oportunidades no time principal, após ser destaque na Copa São Paulo e no título mundial sub-17 pela seleção brasileira. O contrato estava perto do final e Diego Rosa não quis renovar, por isso a saída encontrada foi confirmar a venda.
O valor da transação foi fechado em 6 milhões de euros. Mas a complexa negociação prevê várias cláusulas de desempenho que podem elevar consideravelmente o pagamento. Inicialmente, o meio-campista terá que cumprir uma meta de partidas em campo pelo primeiro time em que atuar do Grupo City. Depois, se ele for inscrito na Premier League pelo Manchester City, outra cláusula será ativada. E, por fim, caso Diego Rosa efetivamente conseguir jogar pelo clube inglês, outra quantia entra na conta. No total, o negócio pode chegar a 23 milhões de euros.