O meia-atacante sul-africano Ty Sandows surgiu como uma grande revelação nas categorias de base. Com apenas 10 anos, através de um projeto social, desembarcou no Brasil para tentar a sorte no São Paulo. Em 2014, começou a jogar no Grêmio. Na época, aos 19 anos, teve as primeiras oportunidades no time sub-20, e com bom desempenho.
As atuações por aqui chamaram a atenção na África do Sul, e, em 2016, Ty viveu o grande momento da sua carreira, ao ser convocado para disputar a Olimpíada de 2016. Na estreia, ficou no banco de reservas na partida contra o Brasil, que tinha Neymar, Gabriel Jesus, Gabigol e Luan. A seleção sul-africana conseguiu segurar o 0 a 0, mas acabou sendo eliminada na primeira fase, com dois empates e uma derrota.
Na volta, Ty Sandows chegou a receber oportunidades no grupo principal. Em 2017, disputou três jogos (contra São José e São Paulo, pelo Gauchão, e contra o Ceará, pela Primeira Liga). Naquele ano, o rendimento não empolgou, e ele deixou o Grêmio. Passou por Figueirense e Ponte Preta. Em 2020, começou a procurar um novo destino.
Para saber como está a sua situação, conversei por mensagem com Ty, que está com 25 anos e sem clube. Ele contou o que anda fazendo:
— Estou em Joanesburgo com a família, por causa do coronavírus. Ainda não sei qual será o próximo passo, tudo neste momento está meio parado, mas espero que depois que tudo isso passar, consiga seguir adiante. Se pintar uma oportunidade no Brasil, poderei voltar — contou o atleta.