A Justiça do Paraguai decidiu por uma nova prorrogação das atividades no país por causa da pandemia do coronavírus. Agora, a previsão da volta das atividades no Palácio da Justiça está prevista para 27 de abril.
Desta maneira, a equipe de defesa de Ronaldinho e Assis não tem o que fazer neste momento. Após a transferência para prisão domiciliar, um novo recurso só poderá ser protocolado quando o trabalho voltar à normalidade.
Assim que for possível, os advogados vão pedir a saída imediata da prisão domiciliar e autorização para retorno ao Brasil. O problema é que este foi o terceiro adiamento anunciado pela Corte Suprema, e não se pode descartar que na próxima segunda-feira uma nova suspensão seja determinada, diante da gravidade da situação do coronavírus.
Ronaldinho e Assis ficaram 32 dias presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai. Desde 7 de abril, estão no Hotel Palmaroga. Deste dia, até 27 de abril (previsão de reabertura da Justiça) serão 20 dias em prisão domiciliar, totalizando 52 dias presos no país.
Os 52 dias representam o melhor cenário possível, contando com a volta da normalidade do trabalho judiciário na semana que vem. Neste caso, será ainda preciso protocolar o recurso e aguardar a decisão, o que certamente levará mais alguns dias.
Mas se a justiça continuar paralisada, o tempo de permanência dos irmãos Assis Moreira no Paraguai poderá aumentar ainda mais. Eles entraram no país no dia 4 de março com passaportes falsos. O Ministério Público investiga se existe ligação com a empresária Dalia López, que segue foragida, em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.