Antes dos jogos decisivos pelas semifinais da Libertadores, Grêmio e Flamengo foram punidos pela Conmebol por incidentes nas partidas das quartas de finais da competição.
No caso do Grêmio, o problema foi verificado no jogo da volta contra o Palmeiras, em São Paulo. O rigoroso Tribunal de Disciplina da entidade entendeu que o clube desrespeitou o protocolo de entrada em campo antes da partida no Pacaembu, por isso aplicou uma punição de US$ 5 mil (cerca de R$ 20 mil).
Para o Flamengo, a infração ocorreu no jogo contra o Inter, no Beira-Rio. Também por problemas no protocolo de entrada em campo, o clube recebeu multa de US$ 3 mil (cerca de R$ 12 mil).
O detalhe é que o português João Pires de Deus, fiel escudeiro e auxiliar-técnico de Jorge Jesus, foi punido com multa de US$ 1,5 mil (cerca de R$ 6 mil) por conduta antidesportiva no banco de reservas. Além disso, recebeu um partida de suspensão e não poderá ficar no reservado na partida da Arena.
Sobre o Inter, havia expectativa sobre o que poderia ocorrer depois dos problemas com a torcida neste mesmo jogo contra o Flamengo, após o gol da equipe carioca, o que gerou revolta entre alguns torcedores, com objetos arremessados para o campo.
Pois a punição foi apenas com multa. O Inter terá de pagar US$ 10 mil (cerca de R$ 40 mil) para a Conmebol, que alegou que o clube teve responsabilidade nos incidentes, e além disso foram utilizados foguetes dentro do estádio, o que é proibido. Outras questões citadas pelo implacável Tribunal de Disciplina foram irregularidades na irrigação do campo e problemas na estrutura oferecida ao delegado da partida.
O Palmeiras, outro brasileiro que estava na Libertadores, também foi punido. Levou multa de US$ 5 mil, e o agora ex-auxiliar técnico Paulo Turra recebeu uma partida de suspensão.