A Libertadores de 2019 terá uma grande novidade, que é a final em jogo único, no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile. Com Grêmio, Palmeiras, Inter e Flamengo, do mesmo lado da chave, já existe a garantia da presença de um brasileiro na grande decisão.
Se Grêmio e Inter avançarem, se enfrentam nas semifinais, portanto apenas um deles tem chances de chegar na final. Durante a semana, estive em Assunção para a cobertura de Libertad x Grêmio, e conversei com diretores da Conmebol. A convicção que fiquei é de que a entidade prepara um espetáculo de grandes proporções. O projeto é uma aposta pessoal do presidente Alejandro Domínguez.
Na metade de julho, ocorreu uma reunião na sede da Conmebol, onde foram discutidos temas como segurança, renovação do estádio, definição do local da Fan Fest e avaliação da situação da estrutura de aeroporto e hotéis.
Sobre o local da final, o Estádio Nacional já está passando por reformas para melhorias das condições. No encontro, participaram autoridades políticas do Chile, além de dirigentes esportivos da Conmebol e Federação Chilena.
Outro ponto importante que já começou a ser discutido, é o número de ingressos para cada torcida. A ideia da Conmebol é repassar uma quantidade expressiva para cada finalista. A decisão não está tomada, mas uma estimativa inicial prevê pleo menos 15 mil ingressos para cada clube. O Estádio Nacional tem capacidade para 55 mil torcedores.
Com clubes de massa entre os oito times que estão nas quartas de finais (Palmeiras, Grêmio, Flamengo, Inter, Boca Juniors, LDU, River Plate e Cerro Porteño), a aposta é que a final única será um sucesso em Santiago.