Nas últimas semanas, o Grêmio recebeu várias consultas sobre a possibilidade de vender Everton. Uma delas, avançou com a confirmação de proposta. Só que não foi levada adiante.
A oferta foi de um clube da China. O Beijing Guoan surgiu como interessado, mas o nome da equipe não foi confirmado pela direção gremista. Alguns detalhes foram fundamentais para o negócio não dar certo.
O primeiro é que a proposta do clube chinês era um empréstimo (com valor na casa de 5 milhões de euros), com pagamento de mais 40 milhões de euros se algumas cláusulas fossem cumpridas até janeiro de 2020, aí sim com a compra do atacante. O valor total também foi considerado insuficiente.
O segundo detalhe é que a proposta foi confirmada no dia 30 de julho, um dia antes do fechamento de janela de contratações da China. Com o problema do fuso horário, não houve tempo para contraproposta.
Desta maneira, o Grêmio sequer cogitou a possibilidade de levar adiante o assunto. De parte do empresário, existe a ideia de voltar com proposta melhor do clube chinês no início de 2020, se Everton não for vendido para algum clube europeu nesta janela de transferências.
Na entrevista de terça-feira (13), o presidente Romildo Bolzan revelou que o clube recebeu diversas sondagens, e ele acredita que pelo menos uma proposta da Europa poderá ser oficializada até 2 de setembro, quando termina o período de contratações.