Depois da decisão do sábado em que o Tribunal Disciplinar ratificou a presença do River Plate na final da Libertadores, a irritação entre dirigentes e torcedores do Grêmio ficou evidente. Mas existe um detalhe importante.
Em três meses, o clube gaúcho pode estar disputando novamente a principal competição da América do Sul. O Grêmio tem duas alternativas para a sequência de relação com a Conmebol.
A primeira é a briga política, partir para o ataque por se considerar extremamente injustiçado. O clube tem suas razões para isso.
E a segunda, é a alternativa que me parece a mais adequada: a manutenção da relação com a entidade. É claro que os dirigentes do Grêmio têm de deixar claro o que estão sentindo. Mas é preciso seguir. É necessário se relacionar com a Conmebol. Até porque já em dezembro tem sorteio dos grupos para a Libertadores de 2019.
O importante é deixar evidente a insatisfação. Mas seguir a vida. Conhecendo a Conmebol, ainda é capaz da entidade se sentir culpada e levar isso em consideração em futuras decisões.