A demissão dos médicos Márcio Bolzoni e Felipe do Canto está repercutindo internamente no Grêmio. A saída dos profissionais, com grande experiência, pegou muita gente de surpresa.
Mas a questão é que a relação já estava desgastada, principalmente com a comissão técnica do clube. Dois fatos foram decisivos para a saída.
O primeiro envolveu Jael. Depois da constatação da lesão no joelho direito, com a ruptura do menisco, o centroavante teve que passar por uma artroscopia no local. A avaliação interna é de que o procedimento estava demorando para ser feito, e isso provocou um problema interno.
A segunda situação envolveu o outro centroavante, André, que teve uma lesão muscular no Gre-Nal. O jogador sentiu a panturrilha e só deve voltar em três semanas. Apesar deste tipo de lesão ser comum no futebol, a comissão técnica entendia que este acontecimento poderia ter sido evitado.
Desta maneira, a opção do departamento de futebol do Grêmio foi pela interrupção do trabalho dos médicos. Um pronunciamento oficial deve ser feito pelos dirigentes na terça-feira, após o jogo contra o Atlético Tucumán, pela Copa Libertadores.