Uma das decisões mais aguardadas do mundo político do futebol será anunciada nesta quarta-feira (13), em Moscou: a escolha da sede da Copa do Mundo de 2026, que tem como postulantes a candidatura tripla de EUA, México e Canadá, contra o Marrocos.
São dois motivos que tornam a expectativa enorme. O primeiro, porque será o primeiro Mundial com 48 seleções, o que exige uma preparação maior em termos de organização. E além disso, esta será a primeira votação com os novos critérios da Fifa, depois do escândalo de corrupção que manchou a imagem da entidade.
Agora, o antigo Comitê Executivo ficou fora da escolha, e todos os 211 países filiados tem direito a voto. E tudo será feito de maneira aberta, durante o Congresso da Fifa, nesta quarta-feira, na véspera da abertura da Copa da Rússia.
A disputa promete ser parelha. Pelos cálculos dos jornalistas especializados na cobertura destes eventos, o placar aponta 108 x 103 a favor de EUA, México e Canadá, que em condições normais teriam uma vantagem maior, pela estrutura apresentada para sediar o mundial.
Só que a candidatura de Marrocos arrebatou todos os votos da África, e boa parte da Ásia, equilibrando a disputa. Qualquer mudança de opinião na última hora, pode alterar o panorama. A CBF, representada pelo presidente Antônio Carlos Nunes, abriu o voto para os representantes da América do Norte.