A notícia sobre a saída de Iniesta do Barcelona ganhou corpo nos últimos dias. E isto tem reflexo na situação de Arthur, como informou na semana passada o colunista Luís Henrique Benfica. A especulação mais recente é de que o jogador pode ir já em junho para a China. Ele tem duas propostas, uma do Tianjin Quanjian, time de Alexandre Pato, e outra do Chongqing Dangdai. O salário ficaria na casa de 30 milhões de euros por temporada.
Mas segundo o jornal Marca, da Espanha, Iniesta não está de olho só nos vencimentos milionários. Existe um outro detalhe importante. O craque espanhol quer lançar na China o seu vinho. Ele tem desde a década de 1990 a Bodega Iniesta, que foi criada pelo seu pai, Jose Antonio, na cidade de Manchuela, na região de Castilla-La Mancha.
O atleta usou parte do valor do seu primeiro salário com o Barcelona para investir na expansão do negócio, que sempre foi o sonho do seu pai. Hoje a propriedade possui 400 hectares de variedades de uvas locais , como Macabeo, Bobal e Graciano. Além das internacionais, como Chardonnay, Petit Verdot e Sauvignon Blanc.
O grande objetivo é espalhar o vinho pelo gigantesco mercado chinês. A projeção é vender 2 milhões de garrafas por ano. A presença dele por lá é considerada fundamental para o sucesso da empreitada.
É aí que entra Arthur. Pelo que foi acertado na venda, ele segue na Arena até o final do ano. Mas, com a antecipação da saída de Iniesta, o Barcelona, segundo o jornal Marca, estuda a possibilidade de pedir a chegada do volante gremista antes.
Para isso, precisaria abrir uma vaga de estrangeiro, emprestando o zagueiro colombiano Mina. E principalmente, teria que se acertar com o Grêmio. A opção da compra será exercida em junho. E este assunto pode entrar na pauta em breve.
