A cena está se tornando cada vez mais comum no CT Luiz Carvalho. A presença de Douglas no campo com os demais companheiros. Mas não fazendo os trabalhos normais. Por enquanto a rotina é de corridas de tênis ao redor do gramado, além da fisioterapia. Em algumas oportunidades ele coloca as chuteiras e arrisca alguns chutes, mas sem esforço exagerado.
A recuperação é lenta e cheia de cuidados. Até porque o problema de Douglas foi grave. Primeiro, em fevereiro de 2017 o rompimento dos ligamentos do joelho esquerdo. Depois, em outubro, uma nova cirurgia, pois o enxerto utilizado no procedimento de correção se rompeu.
Desta maneira, o meia vai completar um ano e meio fora dos gramados, já que a previsão de retorno é para o mês de maio. Protagonista no início do ciclo vitorioso deste grupo, com o título da Copa do Brasil de 2016, o caso de Douglas está sendo tratado com atenção toda especial. Por vários fatores, que passam pela sua qualidade técnica, até chegar a sua importância como líder de grupo.
No entanto, internamente se sabe que o seu retorno vai exigir paciência pelo longo tempo de inatividade. Outra preocupação é que ele chegue ao peso ideal no momento do trabalho físico mais forte.
A volta vai coincidir com o período da parada do Campeonato Brasileiro e Libertadores por causa da Copa do Mundo. O que pode ser um ponto positivo. Nesse momento, o Grêmio deverá disputar amistosos, e ainda poderá ter os jogos da Primeira Liga. Este seria o cenário perfeito para o retorno do maestro, com partidas sem tanta pressão, e jogando aos poucos, tentando recuperar o ritmo.