A partir da chegada ao Brasil, nesta segunda-feira, a direção do Grêmio terá muito trabalho. Enquanto os jogadores entram em férias, os dirigentes darão continuidade ao plano de montagem do grupo para a próxima temporada.
A prioridade é a renovação de contrato do técnico Renato. A primeira reunião ocorreu na concentração em Abu Dhabi, com a participação do vice de futebol Odorico Roman, do CEO Carlos Amodeo e do procurador de Renato, Gérson Oldenburg. Os números foram apresentados, mas a diferença ainda é expressiva, portanto serão necessários novos encontros para tentar costurar o acerto.
Renato deverá permanecer no Rio, enquanto seu procurador vai tentar avançar nesta questão. Sobre jogadores, Barrios já foi comunicado de que não fica e alguns nomes foram observados para a posição. Jonathan Álvez, uruguaio do Barcelona de Guayaquil, deixou uma boa impressão durante a Libertadores, mas seu comportamento extracampo é considerado preocupante. Desta maneira, o clube procura novas alternativas.
O outro centroavante do grupo, Jael, também tem o seu vínculo se encerrando no final do ano. Se Renato permanecer, ele também fica. Como o salário (R$ 50 mil) não é alto, a renovação não deve ser problema. Outro atacante tem a situação indefinida. A direção gostaria da permanência de Fernandinho, mas com a condição de que ele aceite uma redução salarial. Como terminou o ano valorizado com o gol na final da Libertadores, existe a possibilidade de seu destino ser outro clube.
Por isso, o Grêmio observa o mercado e já fez contatos para buscar mais um atleta. Marinho, ex-Vitória, que está no Changchun Yatai, da China, foi pedido por Renato, mas o custo do seu salário assustou em um primeiro momento.
Na quarta-feira, o presidente Romildo Bolzan e o executivo André Zanotta estarão na sede da Conmebol para o sorteio dos grupos da Copa Libertadores de 2018. Nos bastidores, vão trabalhar para tentar adiar o primeiro jogo da Recopa, contra o Independiente, marcado para 7 de fevereiro. Se isso for possível, os jogadores vão ter 30 dias de férias. Caso contrário, a ideia é dar 20 dias agora e mais 10 durante a Copa do Mundo.