No último treino antes da final contra o Lanús, Renato fez o que mais gosta. Esteve em campo na Arena, participando do tradicional rachão da véspera da partida. Ficou o tempo inteiro no ataque, quase sempre reclamando de maneira bem-humorada que a bola não chegava do jeito que ele gosta.
Depois de um cruzamento, marcou um gol de cabeça. Seu time perdeu, mas na entrevista disse "que deu 40 minutos de show para descontrair o grupo".
Aliás, nessa entrevista, ele só perdeu a paciência ao falar da história do drone. Falou que tentar descobrir informações dos adversários é a coisa mais normal do futebol.
Sobre a noite anterior da grande decisão, Renato falou que sofre para dormir. Acorda várias vezes durante a madrugada, fica pensando no jogo e recorre a televisão para passar o tempo.
Por isso, durante o dia prefere ficar no quarto do hotel. Tenta recuperar o sono. Só sai para resolver os detalhes finais da preparação, dar a palestra e conversar com os jogadores.
Assim será o dia de Renato. Com pouco sono, mas muito perto de entrar na seleta galeria de profissionais campeões da Libertadores como jogador e técnico.