Ainda no primeiro tempo, o zagueiro Gustavo Martins foi expulso com cartão vermelho direto pelo árbitro Raphael Claus, do quadro da Fifa. A decisão gerou controvérsia, mas a análise detalhada do lance mostra a lógica aplicada pelo árbitro.
Gustavo Martins, ao receber um passe apertado de Kanneman, não conseguiu dominar a bola, permitindo que o atacante Deyverson, do Atlético-MG, ganhasse a posse. Diante da situação, com o campo aberto e a oportunidade clara de progredir em direção ao gol, Gustavo puxou o adversário para interromper a jogada. Nesse ponto, é difícil contestar a decisão do árbitro, que aplicou o vermelho direto.
No segundo tempo, as polêmicas se intensificaram com a marcação de dois pênaltis, ambos envolvendo o lateral João Pedro. O primeiro, o mais discutível, ocorreu em um lance em que Palacios, jogador do Atlético-MG, foi ao chão após contato com o lateral.
A percepção de alguns ângulos sugere que Palacios pode ter exagerado no movimento, esticando a perna para buscar o contato. Contudo, é inegável que João Pedro não alcançou a bola e se colocou no caminho de Palacios, que foi o primeiro a tocar na bola. Claus, que estava bem posicionado, interpretou o lance como falta e, por ser uma decisão interpretativa com base no contato físico, o VAR não interferiu. Diante das circunstâncias, não se pode criticar o árbitro por sua decisão.
O segundo pênalti foi claro. Novamente envolvendo João Pedro. O lateral gremista saltou para uma disputa aérea com o braço aberto bloqueando a bola. A infração foi indiscutível e Raphael Claus não hesitou em apontar para a penalidade.
Em resumo, todas as decisões da arbitragem na partida tiveram um alto grau de complexidade e certamente serão alvo de muito debates.