O árbitro Anderson Daronco acertou ao marcar pênalti no lance entre Kannemann e Alan Patrick aos 49 minutos da segunda etapa do Gre-Nal 441. O zagueiro do Grêmio se atira como se fosse um goleiro para cima do Alan Patrick e cai sobre as pernas do meia colorado. O ponto de contato da infração acontece em cima da linha da grande área. Ele atropela Alan Patrick e comete a infração.
O lance tem um altíssimo grau de dificuldade, e Daronco foi preciso ao marcar o pênalti. Pela forma que ele conduziu o Gre-Nal, o árbitro minimizou a ausência do VAR no jogo. No grande lance, o mais dramático, nos acréscimos do segundo tempo, ele tomou a decisão correta.
O Grêmio reclamou de pênalti de Aránguiz sobre André Henrique. O atacante usou o braço na jogada e o enganchou no ombro do adversário. A consequência disso é que os dois se embolaram no gramado. Não houve infração na jogada. Daronco acertou.
A falta reclamada sobre João Pedro, que antecedeu o gol de Mauricio, aconteceu. Bruno Henrique errou o bote e pegou a perna do adversário. No entanto, esse foi um erro do campo. O protocolo do VAR não consideraria uma origem de jogada de gol para uma interferência, caso o recurso estivesse em ação.
Aliás, esse é um ponto importante. A falta não marcada sobre João Pedro fala sobre os critérios de Anderson Daronco. Ele apitou com a régua alta para faltas e cartões. Poucas advertências e sem marcar qualquer falta. Fez isso do começo ao fim como uma estratégia de condução disciplinar. Não é fácil conduzir um jogo assim no fio da navalha.
Na frieza da regra, muita coisa acaba passando. Só que, no contexto do Gre-Nal, entendo que essa condução foi bem aceita pelos jogadores. Tanto que a partida transcorreu sem grandes incidências até os acréscimos do segundo tempo.
O mais importante foi que Daronco conseguiu minimizar a ausência do VAR no Gre-Nal. Acertou nos lances que poderiam ter tido alguma interferência, mas chamou o foco pra si na parte disciplinar.