A goleada por 5 a 1 do Grêmio sobre o Coritiba, neste domingo (25), pelo Brasileirão, teve um erro cometido pela arbitragem que o VAR não teve como evitar. Falo da não expulsão do volante Andrey por um lance em que merecia ter levado o segundo amarelo. O marcador deixou o braço em uma disputa e atingiu o rosto do atacante Vina, aos 45 minutos do primeiro tempo.
Esse é o típico lance que sempre gera muita reclamação e questionamentos dos torcedores. Isso porque se trata de uma situação em que a consequência deveria ser um cartão vermelho. No entanto, por não ser uma infração para a expulsão direta, o árbitro de vídeo não tem o que fazer.
Talvez chegaremos ao ponto em que o VAR será utilizado para ocasiões como essa. Só que o protocolo atual não permite isso. A explicação é simples. Existe o entendimento de que não seria justo avaliar um lance passível de segundo amarelo sem ter usado o mesmo critério para avaliar o primeiro cartão. Ficaria uma análise seletiva para lances que poderiam ter naturezas semelhantes.
Com isso, situações como a de Andrey se tornam erros de campo. O jogador do Coritiba já tinha amarelo. Merecia o segundo pela falta cometida. O lance não tinha qualquer margem para expulsão direta. Então, segue o jogo.
Outros dois lances chamaram atenção na partida e tiveram interferência do VAR. O primeiro foi no pênalti marcado em favor do Grêmio na etapa inicial. O defensor do Coritiba bloqueou a bola com o uso do braço em uma posição antinatural. A infração não foi percebida no campo, mas o árbitro de vídeo corrigiu o equívoco.
O outro lance foi a expulsão de Bruno Gomes por conta de uma cotovelada no rosto de André Henrique. O árbitro não tinha marcado sequer a falta no campo, mas tomou a decisão correta a partir da interferência do VAR.