A goleada por 4 a 1 do Inter contra o Juventude teve uma aula de como o VAR deve ser utilizado. Houve dois erros capitais corrigidos graças ao recurso eletrônico — falo dos dois pênaltis marcados por Daniel Bins depois da interferência do árbitro de vídeo, Wagner Reway, durante a partida de volta da semifinal do Gauchão, neste sábado (8), no Beira-Rio.
O primeiro deles foi em favor do Inter. A marcação do campo foi de impedimento de Thiago Galhardo na origem da jogada. Só que a imagem mostra que a posição do atacante era legal no momento do passe.
Com isso, a situação posterior foi revisada, e aparece um pênalti de Marcelo Carné em Yuri Alberto. O goleiro do Juventude atinge as pernas do atacante com as travas da chuteira antes de alcançar o objetivo de agarrar a bola. Pênalti bem marcado, e amarelo justo por conta da intensidade da infração.
O outro pênalti foi favorável ao time da Serra. O árbitro Daniel Bins havia marcado falta fora da área de Víctor Cuesta. O lance realmente é muito rápido e difícil. Com o auxílio da imagem, tudo fica mais claro, e se percebe que o ponto de contato da infração cometida pelo zagueiro é sobre a linha da grande área. Como o lance é factual, o juiz nem precisou ir ao monitor — simplesmente sinalizou o pênalti.
Com o trabalho em equipe e o auxílio do VAR, a equipe de arbitragem teve um bom trabalho no Beira-Rio. Resultado legítimo e um jogo bem controlado no aspecto disciplinar. Mais uma partida para justificar a antecipação do árbitro de vídeo no Gauchão.