Foram poucos os momentos de reclamação com relação às decisões da arbitragem na vitória por 1 a 0 do Inter contra o Atlético-MG, neste sábado (22), no Beira-Rio, pela terceira rodada do Brasileirão. Um deles foi um pedido de pênalti por parte do time mineiro no segundo tempo.
O árbitro Luiz Flávio de Oliveira estava muito bem posicionado para mandar o jogo seguir. O VAR apenas respaldou a decisão correta tomada no campo.
Embora a infração não tenha ocorrido, entendo que essa situação seja importante para ajudar a explicar um detalhe sobre a regra de mão na bola e bola na mão.
Falo sobre o lance em que Patrick deu um carrinho dentro da área para interceptar um chute de Mariano na direção do gol. A bola bate no braço esquerdo de Patrick, que está recolhido em frente à barriga.
Ou seja, Patrick fez o que deveria fazer. Usar o braço para se proteger e ao mesmo tempo se preservar de assumir o risco de uma infração por estar realizando uma ação de bloqueio. Só que a precisão de Patrick foi fundamental para ocupar o espaço e não passar da jogada. Isso porque se a bola batesse no braço direito, que estava aberto, a situação seria muito diferente.
Portanto, essa jogada mostra exatamente a diferença entre o que representa uma situação de bola na mão e o que seria caso de mão na bola.