O VAR surgiu evitar erros graves de arbitragem. Essa é a teoria sobre o recurso. A prática pode ser vista na vitória por 2 a 0 do Inter contra o Santos no Beira-Rio, nesta quinta-feira (13), pela segunda rodada do Brasileirão.
A interferência do recurso eletrônico teve participação decisiva para ajudar o árbitro Marcelo de Lima Henrique a corrigir um equívoco e legitimar o resultado da partida.
O Inter vencia o jogo por 1 a 0 quando o Santos marcou o que seria o gol de empate aos 21 minutos da etapa complementar. O que a arbitragem não percebeu no campo foi que a bola tocou no braço de Kaio Jorge.
Marcelo Lomba saiu para dividir a jogada, tocou na bola e depois disso ela bateu no braço do atacante do Santos.
Vale ressaltar que esse lance não é interpretativo. A regra determina que sempre haverá infração quando a bola tocar na mão ou braço de um atacante e um gol for marcado de forma direta ou uma chance clara for criada imediatamente. Não importa se o toque é involuntário.
Por isso, o árbitro de vídeo verificou o toque e o árbitro nem precisou olhar no monitor. Isso é o que o protocolo do VAR chama de lance factual. O juiz do campo recebe a informação e pode anular diretamente a jogada.