O árbitro argentino Fernando Rapallini precisará estar com os olhos bem abertos e atentos no Gre-Nal da Libertadores. Isso porque o juiz de 41 anos não contará com o auxílio do VAR para tomar as decisões corretas no clássico que será disputado na Arena do Grêmio, embora o regulamento da competição deixe aberta a possibilidade de utilização do recurso a qualquer momento.
— A Conmebol poderá implementar a tecnologia em qualquer etapa do torneio. Sendo assim, a Conmebol fornecerá todas as informações através de uma circular específica sobre o assunto — diz o regulamento da Libertadores 2020.
Apesar da brecha no texto, o fato é que está fora de cogitação a utilização do árbitro de vídeo no confronto entre Grêmio e Inter porque a Conmebol descarta não manter a igualdade de condições em todos os confrontos de uma mesma fase da competição. Como não foi usado em todos os jogos da fase de grupos, o VAR não será implementado de maneira aleatória ou isolada em partidas pontuais.
Em 2019, a Conmebol chegou a anunciar a intenção de colocar a tecnogia desde o começo da competição. No entanto, o alto custo financeiro para viabilizar a ferramenta acabou inviabilizando a ideia. Assim, o VAR só entrará em ação a partir das oitavas de final repetindo o que houve na temporada passada.
Ao deixar a brecha no regulamento, a Conmebol apenas tentou estar precavida para que todas as tentativas pudessem ser feitas até o último momento antes do começo da fase de grupos para que o árbitro de vídeo fosse utilizado. Se tudo fosse resolvido faltando 48 horas para o começo da fase de grupos, por exemplo, a entidade poderia anunciar o uso do VAR para todas as partidas desta etapa da competição. Só que isso não foi possível.
Portanto, todas as decisões da arbitragem estarão no campo. Rapallini será auxiliado pelos bandeiras Juan Pablo Belatti e Gabriel Chade. Também contará com a retaguarda do compatriota Dario Herrera, que será o juiz resera.