O primeiro Gre-Nal da história da Libertadores será apitado por um árbitro estrangeiro. A decisão é coerente com os critérios utilizados em duelos nacionais recentes por competições sul-americanas. Foi assim no ano passado, quando Boca Juniors e River Plate se enfrentaram pela semifinal, e até mesmo nos duelos entre Grêmio e Flamengo. Por isso, surpresa seria a colocação de um brasileiro para comandar o confronto.
A escolha de um juiz argentino também faz sentido. A comissão de arbitragem da Conmebol é comandada pelo paulista Wilson Seneme, que conhece e até já apitou o clássico gaúcho. Ele sabe que não se pode brincar com a rivalidade entre Grêmio e Inter. Um jogo deste tamanho merece um árbitro que tenha experiência em duelos entre Boca Juniors e River Plate.
Foi justamente essa linha de raciocínio seguida para a escolha de Fernando Rapallini, de 41 anos. O juiz tem os pré-requisitos para estar designado para este grande Gre-Nal. É um árbitro com rodagem internacional e com final no currículo. Recentemente, apitou a decisão da Recopa Sul-Americana, entre Flamengo e Independiente del Valle.
Confesso que esperava por nomes como Néstor Pitana ou Patricio Loustau, os melhores da Argentina. Eles seriam opções de maior peso. De qualquer modo, a escolha de por Rapallini para o Gre-Nal 424 tem lógica.