O chileno Roberto Tobar colocou a arbitragem da final da Copa América na lata do lixo. Houve uma sequência de erros que culminou com um pênalti ridículo em favor da Seleção Brasileira no final da partida contra o Peru, neste domingo (7), no Maracanã. Não houve infração de Zambrano em Everton. O peruano usa o corpo e ocupa espaço na disputa com o atacante brasileiro enquanto o goleiro cai no gramado para controlar a bola. O VAR ofereceu a oportunidade de evitar o equívoco, mas Tobar estava determinado em discordar do recurso. Manteve a decisão do campo, lamentavelmente.
O juiz parecia estar querendo compensar a expulsão injusta de Gabriel Jesus. O atacante levou segundo amarelo indevido depois de falta cometida em Zambrano. O problema foi que o peruano valorizou a jogada. Caiu com as mãos no rosto, como se tivesse levado um soco. Só que o atacante saltou e o choque foi com o corpo. Houve a falta, mas não era para cartão.
Não vou nem levar em conta o pênalti marcado para o Peru no primeiro tempo, pois esse foi um lance interpretativo e bastante discutível por conta de mudança recente nas regras. Essa alteração desfaz a ideia de infração em situações em que a bola toca na mão quando um jogador está caindo e o braço está entre o corpo e o solo para servir de apoio. Foi o que vi no lance de Thiago Silva e foi também o que o VAR entendeu, tanto que pediu que o árbitro Roberto Tobar realizasse a revisão no monitor à beira do gramado. Tobar fez isso, mas manteve a decisão do campo.
O resumo de tudo é que a arbitragem errou para os dois lados e não foi bem para o jogo. Roberto Tobar decepcionou.