O River Plate teve um gol irregular no empate em 2 a 2 contra o Inter, nesta terça-feira (7), no Estádio Monumental de Núñez, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Álvarez estava impedido no primeiro gol argentino, quando a partida ainda estava com o placar fechado. Esse é o típico lance que exemplifica a necessidade do uso do VAR, recurso que não está à disposição na primeira fase da competição sul-americana.
Se tivesse árbitro de vídeo, o gol do River teria sido facilmente anulado. O problema é que a realidade muda bastante sem o auxílio dos monitores. Embora pareça um lance fácil na primeira imagem, a repetição mostra posição bastante ajustada. O atacante estava com a perna esquerda à frente em relação ao zagueiro Rodrigo Moledo. É uma decisão com grau de dificuldade elevado para o bandeira Edson Cisternas, que não conseguiu auxiliar o árbitro chileno Piero Maza.
É claro que o gol irregular impactou diretamente no resultado e isso evidencia o prejuízo pela ausência do VAR. Publiquei isso no Twitter e fui lembrado por um seguidor de que o Grêmio acabou tendo problemas no ano passado contra esse mesmo River em um jogo que tinha o árbitro de vídeo, que não percebeu o gol marcado com o uso do braço.
Ainda que a dupla Gre-Nal já tenha enfrentado dificuldades contra os argentinos nas duas circunstâncias, o ponto fundamental é o seguinte. Os erros de arbitragem não serão zerados, mas a cada dia fica mais claro que é bem melhor com o VAR do que sem.