Mais uma vez a arbitragem foi protagonista em um jogo do Inter no Brasileirão. Na segunda-feira (22), Ricardo Marques Ribeiro havia causado polêmica por conta da demora em anular o gol de Leandro Damião contra o Santos. Nesta sexta-feira (27), quem chamou a atenção foi o mineiro Igor Benevenuto em um jogo marcado por três pênaltis, um apitado e dois ignorados. Tudo isso gerou muita confusão no empate em 1 a 1 da equipe gaúcha contra o Vasco, em São Januário, pela 31ª rodada da competição nacional.
O lance que causou mais discussão foi o pênalti marcado para o Vasco aos 44 minutos do segundo tempo. Essa situação sequer precisaria ser discutida se Benevenuto tivesse apitado a falta clara sobre Nico López na origem. O uruguaio foi puxado em um contra-ataque que ainda renderia cartão amarelo para o zagueiro do Vasco.
A penalidade ocorreu na sequência dessa jogada e foi indicada pelo adicional Marco Aurélio Fazekas Ferreira. O juiz havia mandado o jogo seguir, mas atendeu a sinalização do assistente. Entendo toda a discussão sobre a interpretação da arbitragem, mas considero que Victor Cuesta acabou sendo imprudente ao abrir a perna e atingiu Kelvin. Outra coisa que chamou atenção foi que o lateral-esquerdo Iago estava tomando a frente da jogada para sair com a bola dominada. O zagueiro do Inter não precisava ter dado o bote.
Houve ainda dois pênaltis não marcados na partida, um para cada lado. No primeiro tempo, Cuesta atingiu o rosto de Leandro Castán com o braço direito em uma disputa pelo alto. Na etapa complementar, a penalidade ignorada foi a favor do Inter. Jonatan Alvez foi derrubado por trás por defensor do Vasco, que até tentou disputar a bola, mas acabou deslocando o atacante colorado.
Estamos falando de três lances capitais com erros da arbitragem. Isso causa interferência direta no placar da partida e fica muito longe de um padrão de desempenho aceitável.