Para sair da sinuca imposta pelo novo e insano calendário da CBF, que emparedou os Estaduais, o Gauchão caminha para nova fórmula em 2025. Serão três grupos de quatro times, classificando para as semifinais o primeiro de cada chave e o melhor segundo colocado. Do 5° ao 8°, um quadrangular cujo “título” é vaga na milionária Copa do Brasil. Os outros, do 9° ao 12°, disputaram um torneio da morte, para ver quem escapa.
Seriam as mesmas 12 datas, mas com início no dia 18 de janeiro — e não mais uma semana antes. Todos finalizariam o campeonato ao mesmo tempo, atendendo Grêmio, Inter e Juventude, mas mantendo interesse e objetivos do Interior. Todo jogo, praticamente, seria decisivo.
Falta bater o martelo, claro, após alguns ajustes, conversas e arestas aparadas.
O pulo do gato do enxugamento é uma primeira fase mais curta, com oito jogos em vez dos 11 atuais, e o fim das quartas de final. Na primeira fase, Grêmio, Inter e Juventude seriam cabeças de chave e enfrentariam adversários de outros grupos, para garantir Gre-Nal, Bra-Pel e Ca-Ju.
Não gosto de formulismos.
Quanto mais simples, transparente e permanente, melhor. Para quem joga, transmite e assiste. Mas, diante desse calendário Frankenstein gerado pelo Mundial de Clubes, só com cirurgia plástica.
Não é casuísmo, como se dizia na política quando mudavam a regra (lei) com o jogo em andamento, para beneficiar interesse obscuros. Talvez se descubra um defeito aqui e ali, mas se trata de salvar a pré-temporada e o próprio campeonato, além das férias dos jogadores. Você vê outro jeito?