Torci por Vinicius Junior muito pela sua luta contra o racismo. Para fortalecê-lo. Toda arma é importante nessa batalha dura. Mas daí a dizer que é futebolisticamente injusta a escolha de Rodri é patriotismo puro. Sem as realezas de Messi e CR7, a Bola de Ouro virou disputa entre súditos.
Há vários bons e muito bons por aí. Nenhum gênio. Vini ganhou a Champions em meio a uma constelação. Facilita. Na Copa América, fracassou como já havia fracassado na Copa do Catar.
O volante do Manchester City, por sua vez, brilhou na Espanha campeã da Eurocopa, com direito a gol. Vini segue muito mal Seleção Brasileira. Rodri foi eleito o craque da Euro, torneio muito mais difícil do que a Copa América.
Na temporada, fez 50 jogos sob o comando de Guardiola. Sem ser atacante, marcou nove gols e deu 13 assistências. Como se vê, peça-chave nos últimos quatro títulos da Premier League, de longe a liga mais competitiva do planeta.
A birra do Real Madrid, cancelando a presença na cerimônia, é arrogante. Só vai quando ganha? Quando perde, não? Quanto a Vini, tinha de ter ido lá e aplaudido seu companheiro de profissão. Ele tem a carreira toda pela frente. Não foi Pelé que perdeu. Menos, bem menos.