A derrota contra o Atlético-MG em si não é grave, em termos de tabela. Aquele ponto contra o Botafogo, somado aos três diante do Fortaleza, livraram seis do Z-4. Então esse 2 a 1, fora de casa, não aciona o modo pânico do Tricolor para o Gre-Nal. O duro é perder para um time com nove desfalques e a cabeça na Libertadores e, de certa forma, ver alguma normalidade nisso.
O Brasileirão é um estorvo para o Atlético-MG. Mesmo assim, o Grêmio perdeu. Marcou, lutou, buscou o necessário comportamento competitivo: linhas baixas e Edenilson em vez de Monsalve. Nisso, realmente foi bem. Só não teve a mesma eficiência defensiva, muito pela movimentação de Scarpa, Hulk, Paulinho e o bom volante Fausto Vera.
A ausência de Villasanti reduz o meio-campo gremista. Renato terminou o jogo com Dodi de zagueiro, Edenilson na lateral, dois centroavantes (Braithwaite e Diego Costa), Pavon e Mayk abertos, Monsalve por trás. Sem muita organização, ficou no chuveirinho. A régua do Grêmio baixou tanto que a gente elogia empenho e jogo de igual para igual. Não cairá, mas ficará nisso. Sul-Americana, talvez.
Do ponto de vista do tamanho do Grêmio, foi uma chance perdida para reagir de verdade na tabela. Tivesse vencido, ficaria a oito pontos do G-6, faltando nove rodadas. Se quiser mesmo pensar em Pré-Libertadores, e não só da boca para fora, terá de pensar e jogar o Gre-Nal para ganhar.
A entrevista de Renato não teve novidades: críticas a arbitragem, discussão com jornalistas, calendário e enchente.
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