Pedro Tonon Geromel. Até a última rodada, contra o Corinthians, ele será a grande atração dos jogos na Arena. Mesmo na reserva, vê-lo fardado será motivo de celebração.
Dos que vi jogar em azul, preto e branco, só não é melhor do que Hugo De León, este um zagueiro capaz de sair jogando, acertar passes e fazer lançamentos numa época em que isso era insanidade, diante da segurança de recuar a bola e o goleiro pegá-la com as mãos.
Na pandemia, em reuniões online com a CBF nas quais era opcional a participação dos capitães, Geromel era um dos poucos a mostrar interesse. Por acaso? Dez anos de casa é raridade, ainda mais no mundo das janelas, novos mercados e "beijação pornográfica" em escudos.
Geromel têm títulos de grife, mas deu um passo enorme para se eternizar quando foi o craque da Série B em 2022. Não é só na boa, não.
Nunca provocou ou foi deselegante. Só ia lá, colocava atacantes no bolso e respondia tranquilamente qualquer pergunta.
Não será nada fácil o Grêmio achar outro Geromel. Aliás, já não está sendo.
