Desta vez não haverá atenuantes. A parada Fifa dará vários dias para os técnicos trabalharem. Cada um ocupa este período como quiser, mas a cobrança será sobre as casamatas.
No Brasil, é quase um sonho de tempo. Para brincar com o nosso calendário maluco, é praticamente uma pré-temporada.
O olhar estará sobre ele, Renato, mais do que nas outras situações, quando a maratona insana sem casa de fato prejudicava.
Grêmio e Inter já voltaram para seus estádios, CTs e rotinas. Haverá dias de folga. Todos os clubes, salvo exceções, darão alguns dias de justo descanso a seus jogadores, até pela saúde mental.
O Inter de Roger já mostrou evolução decorrente de algumas semanas livres de trabalho. Só que agora todos terão muitos dias para recarregar baterias, recuperar jogadores e fazer ajustes táticos. Largarão do mesmo ponto para jogos de três em três dias.
É a hora da verdade para Renato e Roger.
Sequência tensa para o Grêmio
O pós-parada Fifa é mais pesada para o Grêmio. São adversários que o venceram no primeiro turno: Bragantino, Flamengo, Botafogo e Inter. Entre eles há um jogo atrasado, contra o Criciúma.
Botafogo (Libertadores) e Flamengo (Libertadores e Copa do Brasil) estão envolvidos em Copas, o que desfoca e desgasta, mas lembrem que esse período sem jogos funcionará como tubo de oxigênio recarregado. É uma sequência decisiva para o Grêmio situar objetivos: Sul-Americana ou G ampliado.
Mais palatável para o Inter
A retomada colorada após o descanso das Eliminatórias, em tese, é mais palatável. Duro mesmo será o Fortaleza, no Beira-Rio, pela Copa Asterisco, cumprindo mais um jogo atrasado da enchente, no dia 11.
Depois vêm Cuiabá (também em casa), São Paulo no Morumbi, Vitória em Porto Alegre e Corinthians no Itaquerão.
Se for bem contra o Fortaleza do fenômeno Vojvoda, a partida seguinte, diante do Cuiabá, transforma-se em evento para lotar o Beira-Rio e sonhar com chance de Libertadores em 2025.